Poder judiciário: democratização e resguardo dos dados dos consumidores no âmbito dos cadastros positivos

Autores

Resumo

Verificar-se-á ao longo do presente trabalho a importância da participação do Poder Judiciário no processo de democratização do acesso às informações constantes nos cadastros positivos, relevância esta que se estende ao resguardo dos direitos dos consumidores no caso de desvirtuamento da finalidade pública quanto ao tratamento destes dados. Para isso, são delineados os modos de operacionalização dos cadastros positivos e seu amparo legal, bem assim as formas de restrição do acesso à informação realizadas pelos bancos de proteção ao crédito. Analisa-se também a questão do direito do acesso às informações dos cadastros positivos frente às regras da Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, além da atuação do poder judiciário como instrumento de garantia aos direitos dos cadastrados sobre seus próprios dados. A base teórica utilizada é de pesquisa bibliográfica; o método científico é o dedutivo; e a pesquisa tem natureza exploratória de abordagem qualitativa. Foi possível evidenciar que muito embora a lei seja clara quanto ao tratamento dos dados ainda há muitas violações aos direitos dos consumidores sendo necessária uma participação ativa do poder judiciário como guardião e regulador.

 

Biografia do Autor

Cloves Barbosa de Siqueira, Universidad del Museo Social Argentino

Doutor e Mestre em Direito Constitucional pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Tabelião - Sexto Ofício de Protesto de Manaus.

Monica Mota Tassigny, Universidade de Fortaleza (UNIFOR)

Graduação em Educação, mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará, doutorado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (UFC, 202), doutorado sanduíche na Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales - E.H.E.S.S (PARIS) e Pós Doutorado pela Faculté de Droit et Sciences Politiques / Aix-Marseille Université (France) no Instituto Louis Favoreau - GERJC (UMR-DICE 7318) (2020/2021). Atualmente é professora titular da Universidade de Fortaleza, do Programa de Pós-Graduação em Direito Constitucional (PPGD/UNIFOR). Membro titular da Academia Metropolitana de Letras de Fortaleza (Cadeira n°36) e membro efetivo da Câmara de Assessoramento Técnico-Científico da Funcap desde janeiro de 2019. 

Rosanna Mendonca, Universidade Federal do Amazonas (UEA)

Mestre em Ciências Humanas pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Especialista em Educação. MBA em Gestão de Projetos (em andamento). Especialista em Gestão Ambiental e Sustentabilidade (em andamento). Bacharel em Turismo pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Participante do Programa de Educação Tutorial de Administração da Universidade Federal do Amazonas (2021-2023). Aluna de graduação do curso de Administração da Universidade Federal do Amazonas (UFAM). Professora voluntária do curso Tecnológico de Turismo no interior do Amazonas pela Universidade Estadual do Amazonas (2021-2022). Atua com projetos de PD na LG/Manaus. 

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Publicado

30.07.2025

Como Citar

Barbosa de Siqueira, C., Mota Tassigny, M., & Mendonca, R. (2025). Poder judiciário: democratização e resguardo dos dados dos consumidores no âmbito dos cadastros positivos . Revista Brasileira De Direito Civil, 34(1), 269–287. Recuperado de https://rbdcivil.ibdcivil.org.br/rbdc/article/view/1020