Privacidade e hypernudges: desafios à autonomia

Autores

Resumo

Este artigo examina os impactos dos hypernudges na privacidade e autonomia pessoal, com o objetivo de entender como essas técnicas de sugestão digital influenciam decisões e comportamentos dos indivíduos, muitas vezes sem consentimento explícito. A pesquisa explora o debate entre paternalismo libertário e autonomia, destacando as implicações éticas e jurídicas da coleta massiva de dados e sua utilização para moldar e manipular escolhas. A metodologia adotada baseia-se em uma revisão bibliográfica e análise crítica da legislação e de casos recentes. Conclui-se que os hypernudges representam um risco à privacidade decisional, comprometendo a autodeterminação, e reforça-se a necessidade de regulamentações mais robustas para proteger a dignidade e autonomia dos indivíduos em um ambiente digital cada vez mais invasivo.

Biografia do Autor

Bruno Calmon, Faculdade de Direito de Vitória (FDV)

Doutor em Direitos e Garantias Fundamentais (FDV). Mestre em Relações Privadas e Constituição (Uniflu). Advogado e consultor jurídico. 

Jose Luis Bolzan de Morais, Faculdade de Direito de Vitória (FDV)

Doutor em Direito do Estado. Professor do PPGD/FDV e UIT.  Pesquisador em Produtividade CNPQ. Procurador do Estado do Rio Grande do Sul junto aos Tribunais Superiores. 

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Publicado

03.04.2025

Como Citar

Calmon, B., & Bolzan de Morais, J. L. (2025). Privacidade e hypernudges: desafios à autonomia . Revista Brasileira De Direito Civil, 33(4), 91–117. Recuperado de https://rbdcivil.ibdcivil.org.br/rbdc/article/view/1111